Três médicos foram mortos a tiros na madrugada desta quinta-feira, 5, em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Conforme informações da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, uma quarta vítima foi socorrida para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. A direção da rede hospitalar informou que o estado de saúde de Daniel Sonnewend Proença permanece estável.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e investiga as mortes de Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf de Souza Bomfim. O nome da quarta pessoa não foi divulgado. Diego é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), que cobrou apuração do caso e se disse "devastada" com a notícia.
Por meio das redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que recebeu com grande tristeza e indignação a notícia da execução dos médicos na orla da Barra da Tijuca. Ele citou que a Polícia Federal está acompanhando o caso.
Por meio das redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que recebeu com grande tristeza e indignação a notícia da execução dos médicos na orla da Barra da Tijuca. Ele citou que a Polícia Federal está acompanhando o caso. ''Recebi com grande tristeza e indignação a notícia da execução de Diego Ralf Bomfim, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida na orla da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira. As vítimas estavam na cidade para um Congresso Internacional de Ortopedia. Minha solidariedade aos familiares dos médicos e a deputada Sâmia Bomfim e ao deputado Glauber Braga. A Polícia Federal, sob determinação do ministro Flávio Dino, está acompanhando o caso."
O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse ter determinado à Polícia Federal "que acompanhe as investigações sobre a execução de médicos no Rio" em face da hipótese de relação com a atuação de dois parlamentares federais. Sâmia é companheira do deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ).
Por determinação do secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, e do delegado-geral da Polícia Civil, Dr Artur Dian, a Polícia Civil está enviando uma equipe do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) ao Rio de Janeiro para auxiliar nas investigações das mortes de três médicos paulistas, ocorridas na madrugada desta quinta-feira, na capital carioca.
"A SSP se solidariza com os familiares das vítimas e está à disposição para colaborar com as apurações para esclarecer os fatos", disse o órgão.
Em nota, o governador Cláudio Castro disse ter determinado à Polícia Civil que "empregue todos os recursos necessários para chegar à autoria do crime bárbaro que tirou a vida de três médicos e feriu outro na Barra da Tijuca". "Minha solidariedade aos familiares das vítimas. Esse crime não ficará impune!"
No início tarde, representantes das forças de segurança do Rio, do Ministério Público do Estado e da Polícia Federal fizeram um pronunciamento em que afirmaram estar despendendo "todos os esforços" para elucidar o crime, que definiram como bárbaro.
"Todos os protocolos de homicídio estão sendo devidamente adotados. A Polícia Civil está se utilizando de todas as ferramentas, de todos os recursos para conseguir o máximo de provas e dar uma resposta efetiva a esse caso", garantiu o delegado Henrique Damasceno, titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e que está à frente do caso.
Damasceno é o mesmo delegado que atuou no caso envolvendo a morte do menino Henry. Nem o delegado nem as demais autoridades responderam perguntas dos repórteres presentes.