Uma coluna da UOL, assinada pelo jornalista Rogério Gentile, afirmou nesta terça-feira, 5, que o Tribunal de Justiça de São Paulo bloqueou as contas bancárias pessoais de Galvão Bueno, mas encontrou apenas R$ 36,87.
O bloqueio das contas foi motivado pelo processo na vinícola Bueno Wines Itália, localizada na região da Toscana. A marca tem representação no Brasil e o processo foi movido por um dos sócios do locutor, chamado Alex Reiller de Moraes, que detinha 10% das ações da empresa.
Conforme aponta a coluna de Gentile, "eles romperam em 2018, mas Galvão não encerrou a empresa nem formalizou a exclusão de Moraes do quadro societário". Sem a devida formalização, Moraes afirmou que teve dificuldade para dar entrada em outras sociedades e a Justiça de São Paulo deu razão a ele.
Saindo sem pagar a conta?
Assim que o processo prosseguiu, de acordo com o jornalista, Galvão não contribuiu com a entrega dos documentos. Pela demora para liberação do material, recebeu uma multa da Justiça de R$ 71,5 mil — e mesmo assim, também não a pagou.
Sem os documentos ou o pagamento da multa, a Justiça determinou o bloqueio das contas bancárias do locutor e da empresa Bueno Wines.
Galvão, depois da multa e do bloqueio, chegou a se defender na Justiça e alegou que teria que arcar com altos custos para encerrar a sociedade na Itália, custos esses que não foram pagos pelos demais sócios, uma vez que não houve consenso para um acordo.