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Braskem

Colapso de mina em Maceió 'está em evolução' e pode acontecer 'a qualquer momento', diz Defesa Civil

Uma das 35 cavernas que a Braskem mantinha para extração de sal-gema na cidade está cedendo e pode afetar outras duas minas, abrindo cratera do tamanho do Maracanã. Mais de 14 mil imóveis já foram evacuados na região.


O colapso esperado em uma das 35 minas que a Braskem mantinha para mineração em Maceió "ainda está em evolução" e pode acontecer "a qualquer momento". O alerta foi feito pelo coordenador da Defesa Civil de Alagoas, coronel Moisés, em entrevista à Globo News na manhã deste sábado (2).

Essas minas são cavernas para extração de sal-gema, atividade realizada na região por décadas, até que um tremor de terra em 2018 abriu rachaduras em 5 bairros. Mais de 14 mil imóveis tiveram que ser evacuados, afetando cerca de 60 mil pessoas. A empresa interrompeu a mineração no final de 2019 e desde então vinha fazendo um trabalho de fechamento das minas.

Contudo, após 5 tremores de terra somente no mês de novembro, a Defesa Civil de Maceió alertou para o risco iminente de colapso na mina 18, no bairro do Mutange, próximo da lagoa Mundaú, e vem monitorando a velocidade da movimentação do solo no local. O colapso pode afetar outras duas minas vizinhas e abrir uma cratera do tamanho do Maracanã.

"O ritmo continua, mas agora menos acelerado. Estava num ritmo bem maior, agora já desacelerou um pouco, mas, sim, está cada vez mais perto da superfície, que poderá chegar a qualquer momento a eclodir ou de uma forma mais branda, mas com certeza atingirá a superfície", avaliou o coronel Moisés.

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